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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PS de Itanhaém promove campanha contra Hepatite C até sexta-feira

                          Teste é feito em 15 minutos e é voltado ao público entre 30 e 69 anos.

                        Pacientes com a doença serão encaminhados ao Centro de Infectologia.

O Pronto Socorro Municipal de Itanhaém ‘João Molina Cervante’ realizará até sexta-feira (8) a campanha ‘Procura C’, com objetivo de prevenir e diagnosticar a Hepatite C. Os testes rápidos são capazes de diagnosticar a doença em até 15 minutos. A campanha é voltada ao público com idades entre 30 e 69 anos e acontecerá das 8h às 17h no hospital, localizado na Rua Expedicionário Poitena, 21, no Centro.
A campanha tem tendas especiais, colocadas na frente do Pronto Socorro com uma equipe especializada. A doença é diagnosticada pelo sangue e o teste é semelhante ao teste de glicemia, onde o material é coletado por um pequeno furo na ponta de um dos dedos da mão.

Todos os pacientes diagnosticados com a doença serão encaminhados para o Centro de Infectologia de Itanhaém (CINI), para iniciarem o tratamento. Também serão atendidos, independente da idade, pacientes pertencentes ao grupo de risco da doença, que compreende, entre outros, pessoas que tenham feito tatuagem ou recebido transfusões sanguíneas.
A hepatite C é causada por um vírus transmitido por sangue contaminado. Em circunstâncias raras, ocorre a transmissão por via sexual ou da mãe gestante para o filho. Na maioria das vezes a doença é silenciosa e assintomática e pode ser detectada apenas por exames laboratoriais. Em outros casos, as manifestações da infecção hepática se assemelham aos de uma gripe, como fraqueza e mal estar. Algumas vezes, o doente pode apresentar olhos e pele amarelados e urina escura.
A hepatite C pode ainda evoluir para uma forma crônica. A maioria dos portadores só percebe que está doente anos após a infecção, quando esse processo já ocorreu. Se o vírus não for eliminado pelo sistema de defesa do organismo - o que pode acontecer em alguns casos - há grandes chances de em 20 ou 30 anos a doença se transformar em uma cirrose e em câncer no fígado.