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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Os ministérios públicos Estadual e Federal já ajuizaram ação civil pública pedindo que o uso da água do Cantareira seja restringido.

A companhia informou que o volume de redução da vazão ainda não foi estipulado.

O superintendente de Produção de Águas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Marco Antonio Lopez Barros, admitiu que estuda reduzir a vazão do Sistema Cantareira.

O nível total dos reservatórios do Cantareira continua preocupante e chegou nesta quarta-feira (8) a 5,5% da capacidade. Há um ano, o nível era 39,8%.

Os ministérios públicos Estadual e Federal já ajuizaram ação civil pública pedindo que o uso da água do Cantareira seja restringido.

De acordo com a Sabesp, a redução da vazão pode integrar o plano de contingência exigido pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) e pela Agência Nacional de Águas (ANA) para que comece a captação da segunda cota do volume morto.

A companhia informou que o volume de redução da vazão ainda não foi estipulado.

Segundo medição da ANA, a vazão do Cantareira liberada para a Sabesp é hoje de 16,6 metros cúbicos por segundo.

Na terça-feira (7), estava em 17,27 metros cúbicos por segundo.

Os volumes registram queda conforme a escassez de água aumenta.

Esta é a maior crise hídrica da história de São Paulo.

De acordo com o governo do Estado, a partir do dia 30 deste mês, parte do volume do Sistema Guarapiranga passará a ser usada em complemento ao Cantareira. 

Editor: Talita Cavalcante