Cerca de 17 mil pacientes estão em tratamento contra a AIDS em Santa Catarina, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde. Outro dado da entidade é o fato de 2% das pessoas abandonarem o tratamento.
"É preocupante o número de jovens que estão sendo diagnosticados com a doença. Isso que dizer que com 30 anos de epidemia ainda não houve uma consciência para que essas pessoas se previnam", declarou a gerente da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Elma Fior da Cruz.
No ranking das capitais brasileiras com maior número de doentes, Florianópolis está em segundo lugar, perdendo apenas para Porto Alegre. Desde o ano de 1984, quando houve o primeiro registro, a doença ganhou caráter de epidemia, tanto que, na lista dos 100 municípios do país com mais pacientes com AIDS, 18 estão em Santa Catarina.
Segundo a Secretaria Estadual, o diagnóstico da AIDS tem ajudado a mudar o perfil da doença no estado. "Se as pessoas soubessem os efeitos adversos, eles fariam todos os cuidados para não adoecer. Pois a AIDS tem tratamento, mas não tem cura", disse a ativista em saúde Helena Pires.